Saiba mais sobre a ciência milenar chinesa de harmonização da casa.
Uma breve história
O Feng Shui não foi criado, mas sim desenvolvido na China, há mais de 4 mil anos. Ao longo do tempo, para chegar na técnica como hoje conhecemos, foram feitos vários experimentos, na base da tentativa e observação, para chegar onde estamos. "Feng" significa Vento, enquanto "Shui" significa Água. Atualmente, vários campos da ciência ocidental, estudando psicologia das cores, radiação, benefícios da iluminação e ventilação natural, neuroarquitetura e outros, só vem provando cada vez mais os benefícios do que era aplicado a milênios.
E como funciona?
O Feng Shui nada mais é do que uma forma de permitir que a energia universal — chamada de Chi — possa fluir de forma livre dentro dos espaços, permitindo uma vida com mais abundância.
Ao aplicar o Feng Shui, o espaço a ser estudado tem sua planta baixa delimitada pelo Baguá. "Ba" significa 8, e "Guá" significa lado. Cada espaço do Baguá representa um aspecto de nossas vidas. A partir dele que são trabalhadas as necessidades específicas dos moradores, encontrados possíveis problemas a serem solucionados e os bloqueios da passagem do Chi. E aí, então, entender quais as curas necessárias a serem feitas.
Minha escola de Feng Shui
Existem várias escolas ou vertentes do Feng Shui. A que eu estudo é a Escola de Feng Shui do Budismo Tântrico do Chapéu Negro, trazida para o ocidente na década de 1980 pelo Grande Mestre Professor Lin Yun.
A diferença primordial da vertente é que nela se utiliza o Baguá do Céu Posterior que, ao contrário do Baguá do Céu Anterior, é focado na vida terrena e se orienta pela porta de entrada na casa, não pelos pontos cardeais.
Além do mais, a escola combina outras características, como a inclusão de estudos mais diversos, sobre arquitetura, psicologia, arte, ecologia, etc.
Mas não se preocupe, você não precisa ser budista ou ter uma religião específica para aproveitar dos benefícios que o Feng Shui pode trazer na sua vida.
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